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Mostrando postagens de abril, 2019

Deturpação do Espiritismo não foi um processo acidental

LIVRO DE DIVALDO FRANCO FALA DE SUA AMIZADE COM CHICO XAVIER. OS DOIS SÃO OS MAIORES DETURPADORES DA DOUTRINA ESPÍRITA EM TODA SUA HISTÓRIA. A chamada "catolicização do Espiritismo" é oficialmente consentida por uma série de desculpas. A maior delas consiste em usar como pretexto as "tradições da religiosidade cristã brasileira" para permitir os desvios doutrinários ao legado espírita original, abandonando o cientificismo da Codificação e inserindo nelas conceitos igrejistas oriundos do Catolicismo jesuíta e medieval que vigorou no período colonial. Em certos momentos, se interpreta de maneira leviana e tendenciosa as ideias de Allan Kardec, sobretudo a partir de traduções igrejeiras de Guillon Ribeiro (FEB) e Salvador Gentile (IDE), e a partir daí o pedagogo de Lyon é rebaixado a um sacerdote igrejeiro, a partir de falácias que distorcem as ideias pacifistas e do apreço do educador aos ensinamentos de Jesus. De falácia em falácia, cria-se uma verdadeira &quo

Mito de "caridade" de Chico Xavier é uma grande mentira

Isso soa como uma grande carteirada. Seguidores de Francisco Cândido Xavier sempre apelam para o mesmo refrão quando tem alguma denúncia ou crítica relacionada a ele, mostrando seus aspectos negativos, que são muitos e gravíssimos. "Ele errou, mas pelo menos fez caridade". Superestima apenas o fato de Chico Xavier ter sido simpático e gentil com as pessoas, porque isso é tão banal quanto beber água. Embora muitos tremam de medo ao se comparar Chico Xavier com Jair Bolsonaro (ambos são muito semelhantes em trajetória arrivista e afins no conservadorismo ideológico, só discordando no que diz à violência), admite-se também que o atual presidente da República tem seus arroubos de bonachão, valendo a famosa comparação com o palhaço Bozo. Isso não quer dizer que Chico Xavier seja um primor de bondade, como se fala por aí. Ele se valeu do prestígio religioso, que é a pior das ambições humanas, pela pretensa superioridade que isso pode significar para multidões emocionalmente v

Erasto advertiu sobre Chico Xavier e o reprovaria com rigor

Erasto de Paneas, discípulo de Paulo de Tarso, que esteve entre os diversos espíritos que se manifestaram em mensagens verificadas por Allan Kardec, tornou-se famoso, nos meios espíritas autânticos ou não, pela frase "É melhor rejeitar dez verdades do que aceitar uma única mentira". Ele fez diversos alertas sobre a deturpação no Espiritismo, alertou sobre os inimigos internos da doutrina, que são realmente "inimigos internos" e não figuras externas que se infiltram e ficam escondidas. Esquecemos que Francisco Cândido Xavier se configura, confirmadamente, no maior e mais perigoso inimigo interno que existiu em toda a história da Doutrina Espírita do mundo. A tese faz muita gente reagir com revolta e choro, mas é verídica. Ninguém é capaz de imaginar que aquele que acreditam ser "símbolo da fraternidade e da paz" pode ser um inimigo interno. Mas pode, sim. E isso é tão certo que Chico Xavier se promoveu, nos últimos 40 anos, através do recurso traiço

Quando José Herculano Pires perdeu sua firmeza contra os deturpadores

O maior combate, até agora, dentro do "movimento espírita", dos chamados científicos (ligados às bases doutrinárias originais) e os místicos (ligados às influências religiosas herdadas do Catolicismo jesuíta do Brasil-colônia), se deu quando Antônio Wantuil de Freitas anunciou sua aposentadoria como presidente da FEB, em 1969. A aposentadoria foi concretizada em 1970 e, quatro anos depois, Wantuil, doente, "retornou à pátria espiritual". No ano de 1969, diante dos conflitos entre os herdeiros do poder de Wantuil na "Federação Espírita Brasileira" (FEB), entre eles, Luciano dos Anjos, e os principais astros do "movimento espírita", Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco (que Luciano denunciou ter havido prática de plágio da obra do primeiro feita pelo segundo), um escândalo veio à tona. Esse escândalo foi a revelação que os lucros da traduções que a própria FEB publicava do seu acervo, em idiomas como inglês, espanhol e até espera

Frase confirma ligação de Chico Xavier com a Teologia do Sofrimento

Muitos não conseguem enxergar o conservadorismo convicto de Francisco Cândido Xavier. O Brasil é uma gigantesca bolha social, uma espécie de caixa de vidro cujos limites não são enxergados pelos brasileiros. Se não há como ver conservadorismo em algum fenômeno ou personalidade, é porque os brasileiros, em maioria, são tão conservadores que acham natural o conservadorismo, como se fosse o ar que respiramos. Chico Xavier foi uma das figuras mais conservadoras de toda a História do Brasil. Praticamente aos níveis dos que elegeram Jair Bolsonaro presidente do Brasil, descontando a questão da violência. Embora sua figura estivesse associada a um aparente pacifismo que o faz, supostamente, separar-se dos conservadores propriamente ditos, ele era obscurantista de tão conservador. Isso confirma com suas raízes sociais. Ele nasceu numa Pedro Leopoldo rural e atrasada, então um distrito de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, no ano de 1910, quando a sociedade desses lugares ainda

"Espiritismo à brasileira" traiu Allan Kardec mais do que Judas traiu Jesus

A traição que o "movimento espírita" faz ao legado de Allan Kardec é muito mais grave e muitíssimo maior do que a que Judas Iscariotes fez com Jesus de Nazaré. O conhecido "traidor do Cristo" havia abraçado e beijado seu mestre, conforme os registros da Bíblia, mas depois o denunciou às autoridades romanas. No famoso episódio, Judas havia fornecido informações que fizeram com que o Império Romano, através do Governo da Judeia, enviasse soldados que prenderam Jesus, e, sem o famoso julgamento de Pôncio Pilatos - famosíssimo, mas inexistente em registros históricos, já que era de natureza das autoridades romanas serem curtas e grossas na condenação dos que infringiram suas leis - , ele foi imediatamente condenado à cruz, morrendo pouco depois. Judas Iscariotes, revelaram descobertas recentes, teria agido assim porque foi forçado a denunciar Jesus Cristo, acusado de criar um movimento que ameaçasse o poder do Império Romano. E foi uma atitude circunstancial,

Erros de História, Geologia, Geografia e Sociologia derrubam "mediunidade" de Chico Xavier

Por sorte de Francisco Cândido Xavier é que ele viveu num país desinformado como o Brasil, porque, se observarmos uma série de erros de História, Geologia e Sociologia presentes em seus livros e na sua suposta "profecia" da "data-limite", ele simplesmente seria desqualificado, de maneira definitiva, como o "médium" que se tornou ao sabor das conveniências e dos jogos de interesses. Isso porque, se ele realmente fosse um médium, mesmo considerando riscos de falhas e imperfeições, ele teria tido um mínimo de esforço em acertar em vez de cometer erros gravíssimos, sobretudo na transmissão de informações. Não são, portanto, erros que a permissividade deixasse passar, mas são verdadeiros crimes de responsabilidade, uma vez que Chico Xavier assumiu seu risco de supor ao povo brasileiro e ao do resto do mundo sua missão de "transmitir a mensagem dos mortos". O que se nota, por exemplo, em livros como Há Dois Mil Anos (ou Há 2.000 Anos) , atribuído

Admitir "médiuns que erram" não ajudam em si a aperfeiçoar o Espiritismo no Brasil

Admitir que "todo mundo erra" não contribui, por si só, para melhorar as coisas. Em muitos casos, mostra apenas que privilegiados cometem erros mas não querem sofrer as consequências, e isso se baseia na falácia de que, se "todo mundo erra, ninguém será condenado por isso". Espiritismo, no Brasil, infelizmente está associado à deturpação roustanguista. Allan Kardec é somente um nome bajulado, porém mal compreendido, levianamente interpretado e nunca seguido nos seus conselhos e alertas mais preciosos. Diante dessa realidade, os "médiuns que erram" ou "médiuns imperfeitos" são uma grande farsa que só serve para manter eles sob uma adoração "mais discreta", supostamente retirados de seus pedestais divinizadores, mas transferidos para outros "pedestais", bem mais "pé-no-chão". A mania de dizer que "todo mundo erra", num momento em que o governo Jair Bolsonaro virou uma vergonhosa coleção de erros, mui

Tese dos "médiuns imperfeitos" não resolve problemas da deturpação espírita

DIVALDO FRANCO E CHICO XAVIER - ORGULHO DE ERRAREM MUITO? Virou moda dizer que os chamados "médiuns espíritas" são "imperfeitos". Seus partidários agora desmentem que eles sejam "anjos", "espíritos puros", "salvadores da pátria", "semi-deuses" e outras atribuições que eles mesmos davam aos "médiuns", sobretudo Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco. Isso apela para uma estranha idolatria, uma idolatria supostamente "mais pé-no-chão", pretensamente realista, mas, ainda assim, idolatria. Um idolatria cafajeste, travestida de "admiração saudável e equilibrada", que não resolve o fanatismo nem os sentimentos obsessivos que os seguidores dos "médiuns" possuem pelos mesmos. Aliás, é uma adoração que nada tem de equilibrada. Ela precisa ficar se "justificando". Ela precisa usar a máscara do realismo, fingir ser uma "admiração saudável", e ainda por cima par

Como explicar, no Brasil, a deturpação do Espiritismo?

A vexaminosa cobertura dos 150 anos de morte de Allan Kardec atentou para uma grande omissão de uma informação importante. A de que o Espiritismo, no Brasil, foi desenvolvido desviando-se dos ensinamentos originais do pedagogo francês. Nem mesmo a BBC Brasil, sucursal da estatal britânica que, na sua equipe brasileira, prima por escrever bons textos de informação abrangente e senso investigativo, se encorajou a cobrir a deturpação do Espiritismo, se limitando a fazer, na prática, um press release  da "Federação Espírita Brasileira". Até o termo "espiritismo à brasileira", que denomina a deturpação, foi apenas mencionado sem que seu significado fosse sequer citado vagamente. A imprensa brasileira, mesmo a de esquerda, praticamente age em silêncio, salvo raras exceções, quanto à deturpação do Espiritismo. Poucos têm a coragem de alertar que a chamada "catolicização do Espiritismo" não é um fenômeno acidental nem ele é resultante de uma "saudável i

Ideia de "criança índigo" só tem validade no Brasil e é discriminatória

JAN TOBER, LEE CARROLL E NANCY ANN TAPPE - ELES INVENTARAM AS "CRIANÇAS-ÍNDIGO" PARA SE ENRIQUECEREM VENDENDO LIVROS E PALESTRAS. Gosta do mito da criança-índigo ou criança-cristal? Acha que esse mito se encaixa na patriotada profética da "pátria do Evangelho" e da "regeneração da humanidade"? Acha que essas classificações definem supostos missionários que iriam "modernizar" os ensinamentos de Jesus Cristo? Acredita que tais crianças, assim classificadas, seriam espíritos de elevada evolução moral? Infelizmente, tudo isso não passa de uma grande palhaçada discriminatória. Como os brasileiros são altamente vulneráveis aos apelos fortemente emocionais da religião, se deixam levar pelas armadilhas fáceis que apresentam ideias agradáveis, pois se acredita que ideias que são sempre agradáveis são sempre verdadeiras e sempre progressistas, o que é um terrível e desastroso engano. A farsa das "crianças-índigos" ou "crianças-cristai