Há um estranho modismo que é quando os "espíritas" alardeiam que os "médiuns" são "pessoas imperfeitas", são "endividados" e "erram muito na vida". O alarde ainda vem acompanhado de alegações do tipo "eles não são salvadores da pátria", "eles nunca foram santos" etc. Além desse alarde todo soar muito estranho, pela frequência com que é usado e com o estardalhaço de suas declarações, ele revela algo bastante leviano: a suposta admissão dos erros como meio de fugir das responsabilidades que essas mesmas ações erradas exigem. É uma espécie de carteirada por baixo. Usa-se a ideia da banalização do erro, a partir da premissa de que "todo mundo erra". Se "todo mundo erra" e o "médium também erra", então o erro, de tão banalizado, não mereceria, em tese, uma punição. É a ideia do calote moral, que é a de não querer ser punido por erros, quando estes são muito mais graves. Os brasileiro...